O Irã celebra nesta sexta-feira (11), em mais de 1.500 cidades e 30.000 aldeias em todo o país, o 43º aniversário da vitória da Revolução Islâmica.
O Conselho de Coordenação da Publicidade Islâmica do Irã convocou marchas simultâneas, sendo que, em Teerã (capital) e outras cidades em que o sinal epidemiológico vermelho para covid-19 foi aceso, os desfiles só foram permitidos em veículos e motocicletas, no esforço de evitar novos surtos. Nas demais, bastam as máscaras e protocolos sanitários cotidianos contra o coronavírus.
Um comunicado do conselho convidou o povo iraniano a mostrar “sua unidade, grandeza e dignidade” nesta “demonstração de poder” popular e exortou à fidelidade aos ideais do falecido fundador da República Islâmica, Imam Khomeini, os mártires e o líder da Revolução Islâmica, aiatolá Seyed Ali Khamenei.
LEIA: A Revolução do Irã
As marchas de 11 de fevereiro encerram um período de dez dias do feriado nacional, chamado de “Década de Alba”, iniciada em 1º de fevereiro, quando o Imam Khomeini retornou do exílio, até o vitória da Revolução Islâmica, em 11 de fevereiro de 1979, que pôs fim à monarquia Pahlavi, apoiada pelos Estados Unidos. É a terceira vez que o evento é comemorado com marchas motorizadas.