As agências de segurança da Autoridade Palestina (AP) cometeram 265 violações em janeiro contra palestinos na Cisjordânia ocupada, divulgou o Comitê de Famílias de Detidos Políticos na sexta-feira.
O comitê apontou que a AP havia intensificado sua agressão aos cidadãos palestinos em janeiro, observando: “Isso inaugura mais um ano de repressão, terrorismo policial e detenção política”.
O relatório constatou que a AP deteve 80 palestinos, convocou 28, atacou e espancou nove, invadiu 27 casas, reprimiu liberdades 16 vezes e torturou cinco prisioneiros, causando grande deterioração de sua saúde.
Também descobriu que a AP confiscou a propriedade de dois palestinos, entregou 55 anos a processos arbitrários, perseguiu 25 por sua participação em protestos e realizou cooperação de segurança com a ocupação israelense em 18 incidentes separados.
De acordo com o relatório, a cidade de Nablus, na Cisjordânia, teve a maior parte das violações (85) realizadas por agências de segurança da AP, seguidas por Ramallah (80).
O comitê afirmou no relatório que a AP insiste em: “Dissuadir e violar os direitos mais simples dos cidadãos palestinos, dependendo de ordens do escalão político à luz da falta de autoridades judiciais, de escrutínio e executivas”.
“As violações da AP se refletiram no status das liberdades públicas e nos eventos nacionais relacionados à resistência contra a ocupação israelense e seu assentamento”, afirmou o comitê.
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