A Tumba de Bannentiu, que lança luz sobre a história antiga do Egito, atrai a atenção de turistas e cientistas por seu valor histórico e cultural, informou a Reuters.
A área rochosa de 2.600 anos, descoberta há 84 anos pelo arqueólogo egípcio Ahmed Fakhry, no Oásis de Bahariya, localizado perto da cidade egípcia de Gizé, leva o nome do túmulo de um grande comerciante da época, Bannentiu.
A região rochosa, localizada perto das três grandes pirâmides e da Esfinge de Gizé, consiste em quatro seções que foram esculpidas nas rochas.
O local, que também inclui cemitérios, é composto das entradas norte e sul, que podem ser alcançadas descendo de um poço de seis metros de profundidade.
A entrada do local se abre para um salão de quatro colunas, onde há três salas laterais ao lado do salão, pois os desenhos e escritos em suas paredes fornecem informações sobre a história.
Pertencente à 26ª dinastia, que governou o Egito há aproximadamente 2.600 anos, a tumba chama a atenção por suas representações dos ciclos do sol e da lua, aos quais os faraós atribuíam importância sagrada.
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Muitas figuras históricas e mitológicas do período faraônico se destacam nos desenhos, que incluem o ritual de mumificação.
A rocha de Bannentiu é conhecida como o monumento histórico mais famoso do Oásis de Bahariya, contendo os túmulos de Bannentiu e seu pai, Zed Amun Ef Ankh. O oásis de Bahariya era uma área importante para a agricultura e para atender às necessidades de grãos do Egito durante os faraós. Estima-se que esses monumentos foram construídos para homenagear a região.