A União Parlamentar do Mercosul, em reunião na semana passada, elogiou a decisão da Anistia Internacional de designar Israel como estado de apartheid.
A Anistia Internacional classificou Israel como um estado de apartheid em um relatório divulgado na terça-feira, 1º de fevereiro 2022. Intitulado “O apartheid israelense contra os palestinos”, o documento de 280 páginas conclui que a ocupação abarca “crimes de lesa-humanidade” e um “sistema cruel de dominação”. “Desde sua criação em 1948 [durante a Nakba ou ‘catástrofe’, via limpeza étnica], Israel busca uma política explícita para impor e manter uma hegemonia judaica em termos demográficos”, declarou a Anistia, entidade consagrada com o Prêmio Nobel da Paz em 1977.
Um documento de trabalho a que o Monitor do Oriente Médio teve acesso, elaborado pelas parlamentares argentinas, Julia Peeie e Elena Corregido, explica aos parlamentares os detalhes da decisão, seus méritos e sua importância na luta do povo palestino para obter seus direitos legítimos.
O Parlamento do Mercosul, também conhecido como “Parlasur” , é o órgão democrático e legislativo de representação civil dos povos dos países que fazem parte do Mercosul: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
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