Um movimento ativista no campo da defesa dos direitos da criança exigiu nesta terça-feira (22), da ocupação israelense, a liberação dos corpos de crianças palestinas que foram mortas a tiros pelo exército, em várias áreas da Cisjordânia ocupada. A filial palestina da Defense for Children International confirmou, em comunicado recebido pela Quds Press, que “as autoridades da ocupação continuam detendo os corpos de nove crianças palestinas em necrotérios, por supostamente realizarem operações de esfaqueamento ou atropelamento, as mais antigas desde 2016”.
O movimento disse: “A detenção dos corpos é uma violação tanto do direito internacional humanitário quanto do direito internacional dos direitos humanos, que inclui uma proibição absoluta de tratamento cruel, desumano ou degradante, e estipula que as partes de um conflito armado devem enterrar os mortos de forma honrosa. ”
O movimento acrescentou que desde 1968, as autoridades de ocupação israelenses seguem uma política de manter os corpos de centenas de mártires palestinos em “Cemitérios de Números”, e que são enterros simples com uma placa de metal com um número e não o nome do mártir. Cada número tem um arquivo especial sobre o mártir mantido pelas autoridades de segurança israelense. A organização afirma que a prática cruel “se enquadra na política de punição coletiva que a ocupação exerce contra o povo palestino”.
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A comunidade internacional e suas organizações precisam forçar o governo de ocupação a parar de violar a dignidade humana das vítimas e suas famílias e entregar todos os corpos às suas famílias sem condições.
A Defence for Children International / Palestine foi criada em 1991, e faz parte da coalizão internacional estabelecida em Genebra em 1979, e gozando de status consultivo no Conselho Econômico e Social das Nações Unidas e no Conselho das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
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