Mansour Abbas — membro do parlamento israelense (Knesset), chefe do Partido Árabe Unido (Ra’am) e integrante da coalizão de governo — recusou-se a descrever Israel como “estado de apartheid”, reportou nesta segunda-feira (21) o site de notícias Akka.
“Eu não diria apartheid”, alegou Mansou, durante conferência realizada no Instituto Washington para Política do Oriente Próximo, segundo as informações.
Abbas esquivou-se de comentários sobre racismo ou apartheid e afirmou, em seu lugar, dar prioridade à construção de pontes entre diferentes perspectivas e descrever objetivamente constradições nas políticas aplicadas que distinguem árabes de judeus.
Sobre o relatório da Anistia Internacional, que conclui que Israel é um estado de apartheid, Mansour insistiu que tais questões não ajudam na solução dos problemas.
“No entanto, é uma oportunidade para olharmos o que está acontecendo, sermos introspectivos e procurarmos aquilo que podemos corrigir e mudar”, acrescentou.
“Eu não tenho o privilégio de julgar as pessoas. Mas quero conquistar essa mudança junto com eles. Eu mudarei, vocês também”, concluiu o político árabe. “Não se trata de bem contra o mal. Nosso destino aqui é viver juntos e temos de decidir como fazê-lo”.
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