Milhares de iemenitas protestaram nesta segunda-feira (7) contra a falta e aumento nos preços de insumos combustíveis em áreas mantidas pelo movimento houthi, segundo informações da agência de notícias Anadolu.
Relatou a agência Saba, filiada ao governo houthi: “Milhares de pessoas reuniram-se nas províncias de Sanaa, Saada e Amran (norte), Hajjah (oeste), Taiz (sudoeste) e Ibb (centro)”.
Segundo as informações, os atos foram convocados pelo grupo rebelde. Os manifestantes culparam os Estados Unidos e a coalizão árabe pelas repercussões catastróficas da crise de combustíveis e da carestia no Iêmen.
A coalizão — liderada pela Arábia Saudita — não comentou o episódio, até então.
Por semanas, áreas houthis sofrem com falta de combustíveis. O grupo rebelde acusa a coalizão e o governo reconhecido internacionalmente de confiscarem remessas de petróleo e impedirem acesso ao porto de Hudaydah.
O governo demanda que todos os recursos oriundos do fluxo de embarcações que passam pelo porto de Hudaydah sejam depositados em uma conta alheia aos houthis, sob pretexto de pagar a remuneração de funcionários públicos.
Segundo as Nações Unidas, até o fim de 2021, a guerra no Iêmen matou 377 mil pessoas e deixou 30 milhões de pessoas sob depedência de assistência humanitária para sobreviver.
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