Um porta-voz da chancelaria em Pequim confirmou ontem (8) apelos de seu governo para que Washington revele detalhes de biolaboratórios financiados em dólar na Ucrânia. A China pediu informações sobre os vírus armazenados e as pesquisas conduzidas no local.
Dada a conjuntura na Ucrânia, o ministério insistiu que todas as partes devem garantir a segurança desses laboratórios e outras localidades sensíveis.
Na segunda-feira (7), o Ministério da Defesa da Rússia acusou os Estados Unidos de administrarem trinta biolaboratórios em solo ucraniano.
Igor Kirillov, chefe da força-tarefa de proteção bioquímica e radiativa de Moscou, alegou que tropas russas neutralizaram algumas das instalações, segundo a agência de notícias Anadolu.
“Programas biomilitares foram realizados pelo Pentágono nos países pós-soviéticos, incluindo a Ucrânia”, declarou Kirillov. “Trinta biolaboratórios foram criados, espalhados em instalações de pesquisa e serviços epidemiológicos nas cidades de Lviv, Kharkiv e Poltava”.
Kirillov afirmou que há traços de patógenos nas instalações, incluindo antrax, brucelose, salmonela e difteria. Kyiv e Washington não comentaram as alegações russas, até então.
Segundo Moscou, apenas em Lviv, ao menos 232 contêineres com agentes de leptospirose, foram destruídos, além de 30 contêineres de tularemia, dez de brucelose e cinco de peste.
O Kremlin também acusou Washington de gastar mais de US$200 milhões nos biolaboratórios em solo ucraniano, para integrar a Diretoria de Saúde e Epidemiologia da Ministério da Defesa da Ucrânia ao programa biomilitar americano.
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