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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Membros da Guarda Revolucionária são mortos por Israel na Síria, admite Teerã

Amir Ali Hajizadeh, comandante da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária do Irã, em 16 de janeiro de 2021 [Sepahnews/Agência Anadolu]

A Guarda Revolucionária do Irã confirmou ontem (8) que dois de seus membros foram mortos por um bombardeio israelense perto de Damasco, capital da Síria, na madrugada anterior. Em comunicado, Teerã prometeu retaliação.

A admissão é bastante incomum. Dessa forma, o lado israelense pressupõe seriedade na ameaça iraniana, segundo Amir Bohbot, correspondente militar do site de notícias Walla.

O exército sionista impôs, portanto, preparativos de defesa e estado de alerta às unidades responsáveis pelo sistema antimísseis Domo de Ferro, sobretudo na fronteira com a Síria.

A última vez que Teerã reconheceu baixas causadas por Tel Aviv em solo sírio foi em abril de 2018, quando sete membros da Guarda Revolucionária foram mortos por um ataque à Base Militar de Tiyas (T4), a leste de Homs.

Na ocasião, as forças iranianas responderam no mês seguinte, com uma bateria de mísseis disparadas por grupos paramilitares sírios contra localidades israelenses.

A agência de notícias Fars — notoriamente próxima à Guarda Revolucionária — identificou os soldados abatidos como Ehsan Karbalaipour e Morteza Saidnejad.

Na noite desta terça-feira (8), a televisão estatal confirmou a promessa da unidade de elite do exército islâmico para vingar a morte de dois de seus membros.

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Em seu website, informou a Guarda Revolucionária: “Após o crime cometido pelo ente sionista … durante ataque de foguetes contra os subúrbios da capital síria, dois de nossos heróis foram martirizados: os coronéis  Ehsan Karbalaipour e Morteza Saidnejad”.

Em seguida, advertiu: “A entidade sionista pagará o preço por este crime”.

Israel lançou centenas de ataques aéreos contra a Síria nos anos recentes, sobretudo contra alvos militares, milícias pró-Teerã e unidades do movimento libanês Hezbollah, que estão no país em guerra para conferir apoio ao regime de Bashar al-Assad.

Desde janeiro, o exército israelense executou sete bombardeios contra a Síria. Dentre as baixas, dois soldados de Assad e quatro combatentes leais a Teerã. A imprensa estatal anunciou ainda outras três mortes entre suas tropas.

Israel raramente confirma suas operações aéreas no país vizinho, mas insiste em confrontar tentativas do Irã para estabelecer sua presença político-militar na Síria.

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