O Ministério de Informações da Autoridade Palestina (AP) registrou 60 violações cometidas por autoridades de Israel contra jornalistas e instituições de imprensa nos territórios ocupados durante o mês de fevereiro, reportou a agência de notícias Anadolu.
Em relatório divulgado nesta quinta-feira (10), o ministério em Ramallah apontou que o exército da ocupação agrediu 41 jornalistas, incluindo cinco mulheres, além de outros dez profissionais de mídia. Nove páginas de notícias também foram alvos dos ataques israelenses.
Dentre os casos, houve 12 incidentes de agressão física, incluindo contra Anas Janli, diretor do escritório da agência Anadolu em Jerusalém. Seus colegas cinegrafistas, Issam al-Rimawi e Hisham Abu Shakra, também foram agredidos ao cobrir protestos na aldeia de Beita, sul de Nablus, na Cisjordânia ocupada.
Diversos repórteres sofreram princípio de asfixia devido à inalação de gás lacrimogêneo, além de ferimentos físicos devido a balas de borracha disparadas por soldados israelenses. Tais ataques são vistos como forma de dissuadir o trabalho de imprensa em campo.
Alguns profissionais de mídia também foram detidos.
O ministério urgiu pela “implementação da resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas para proteção dos jornalistas, a fim de assegurar que soldados e colonos israelenses sejam devidamente responsabilizados”.
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