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Putin ordena transporte de combatentes voluntários do Oriente Médio para enfrentar a Ucrânia

O presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou, Rússia, em 3 de março de 2022 [Agência de Imprensa do Kremlin/Agência Anadolu]

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou na sexta-feira (11) o transporte de combatentes voluntários do Oriente Médio para lutar ao lado do exército russo na Ucrânia.

Putin realizou uma reunião online com o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, como parte da reunião do Conselho de Segurança, em que recebeu um briefing sobre a situação mais recente na Ucrânia.

Durante o briefing, Shoigu observou que 16.000 voluntários, principalmente do Oriente Médio, se candidataram para lutar com a Rússia na Ucrânia.

Falando dos voluntários, Shoigu disse: “Conhecemos a maioria deles, e eles ajudaram na luta contra a organização terrorista Daesh durante a última década”.

O ministro da Defesa russo indicou que a Ucrânia recebeu vários tipos de armas de forma descontrolada, sugerindo que Putin entregasse os despojos de armas e equipamentos ucranianos durante os confrontos com os separatistas de Donbas.

Ele ressaltou que o Ocidente reforça e fortalece continuamente suas forças militares nas fronteiras russas, mesmo que não estejam expostas ao perigo.

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Shoigu observou que o Estado-Maior russo está desenvolvendo planos para reforçar suas fronteiras, transferir novas forças para as fronteiras e protegê-las contra reforços ocidentais.

Por sua vez, Putin compartilhou que a Ucrânia está recebendo mercenários para lutar ao seu lado de todos os cantos da terra e que os apoiadores ocidentais da Ucrânia e a autoridade de Kiev desrespeitam todas as regras do direito internacional.

Putin ordenou a transferência de combatentes voluntários do Oriente Médio para unir suas forças nas áreas de conflito na Ucrânia.

“Se você notar que há pessoas que querem vir voluntariamente, não por dinheiro, e apoiar as pessoas que vivem em Donbas, bem, precisamos encontrá-las e ajudá-las a se mudar para a zona de guerra”, disse Putin a seu ministro da Defesa.

Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia, seguida de condenação internacional e da imposição de duras sanções econômicas e financeiras a Moscou.

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