O Departamento de Estado dos EUA anunciou, na quarta-feira (16), que está expandindo o número de indivíduos somalis sujeitos a restrições de visto devido ao fracasso da Somália em realizar eleições parlamentares. O “prazo autoestabelecido de 15 de março” não foi cumprido, disse o departamento em comunicado oficial.
“Estou tomando essa decisão de acordo com uma política que anunciei em 8 de fevereiro… para restringir a emissão de vistos para aqueles que se acredita serem responsáveis ou cúmplices de prejudicar o processo democrático na Somália”, explicou o secretário de Estado, Antony Blinken. “Embora tenham sido feitos progressos encorajadores nas últimas semanas, ainda há mais de três dúzias de cadeiras parlamentares não preenchidas. Continuam a existir relatórios credíveis de irregularidades processuais.”
Ele destacou que jornalistas e membros de partidos da oposição que trabalham para apoiar instituições democráticas e processos transparentes foram alvo de assédio, intimidação, prisão e violência. “Os EUA continuarão a avaliar designações adicionais sob essa política e outras ferramentas à nossa disposição para promover a responsabilidade e apoiar a rápida conclusão do processo eleitoral da Somália de maneira credível e transparente”.
Blinken concluiu dizendo que os EUA apoiam fortemente o povo somali. “Continuamos comprometidos em trabalhar para promover a democracia e a prosperidade mútua.”