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‘Trate refugiados da Etiópia como ucranianos’, pede ministra da Imigração de Israel

Pnina Tamano-Shata (centro), ministra de Imigração e Absorção de Israel, e Yaakov Hagoel (2º à dir.), chefe da Organização Sionista Mundial (WZO), entregam bandeiras israelenses a imigrantes da Ucrânia que desembarcam de suas aeronaves no Ben Gurion de Israel Aeroporto de Lod, em 20 de fevereiro de 2022 [Jack Guez/AFP via Getty Images]

A ministra de Imigração e Absorção de Israel, Pnina Tamano-Shata, levantou a questão da discriminação étnica com seus colegas, descrevendo-os como “hipócritas” em relação ao tratamento discriminatório de Israel de refugiados da Ucrânia com os da Etiópia.

A ministra disse ao Ynet:

A verdade é conhecida por todos e às vezes as pessoas não gostam de ouvir a verdade. Eu disse a verdade. Há um certo nível de hipocrisia que precisamos eliminar. O único remédio para tratar isso é colocar tudo na mesa para que todos vejam.

Durante uma reunião de gabinete na semana passada, Tamano-Shata atacou seus colegas por se recusarem a oferecer a mesma simpatia e o mesmo apoio aos judeus etíopes que procuram fugir de seu país que agora estão oferecendo aos refugiados ucranianos.

“Também devemos trabalhar para avançar a imigração de judeus da Etiópia, que também estão fugindo de uma guerra”, afirmou Tamano-Shata: “Como etíope, posso dizer que trabalho tanto para os judeus da Índia, da França, dos Estados Unidos, da Rússia e da Ucrânia, como faço pela minha comunidade”.

LEIA: Ministra critica hipocrisia sobre imigração judaica em Israel

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