Enquanto a guerra da Rússia contra a Ucrânia se intensifica, uma mulher ucraniana da cidade central de Vinnytsia fugiu para a Faixa de Gaza ao lado de seu marido palestino em busca de segurança, informou a Agência Anadolu.
Victoria Roger, 21, disse que sua cidade foi transformada em escombros desde o início da guerra russa, forçando-a a se mudar com seu marido, Ibrahim Saidam, para Gaza.
O casal, ambos estudantes universitários, está casado há dois anos e meio.
“Deixamos nossos amigos e familiares e não sabemos nada sobre o paradeiro deles”, disse Roger à Anadolu.
Roger está preocupada com sua segurança em Gaza, sabendo que o enclave bloqueado é propenso a ataques israelenses. No entanto, ela reconhece que o território palestino agora é mais seguro que a Ucrânia.
“Meu marido é um palestino da Faixa de Gaza. Por causa do bombardeio russo, não tivemos escolha a não ser nos mudar para onde de meu marido vem, que é Gaza”, disse ela.
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Embora decidir deixar seu país tenha sido “um pouco difícil”, Roger, uma estudante de farmácia do quarto ano, disse que sentiu “algum tipo de alívio” por estar entre a família de seu marido.
Ela também agradeceu aos moradores de seu novo bairro por sua “recepção calorosa” e espera que as pessoas em Gaza e na Ucrânia vivam uma vida feliz e segura.
Seu marido, Saidam, denunciou a situação em Vinnytsia como “assustadora” e “muito devastadora”, semelhante ao que ele experimentou durante as várias rodadas de ataques israelenses a Gaza.
Estudante de medicina do quarto ano, Saidam está ansioso para voltar com sua esposa para a Ucrânia assim que a guerra terminar, para ver a família de sua esposa e completar seus estudos.
Segundo estimativas da ONU, pelo menos 902 civis foram mortos e cerca de 1.459 ficaram feridos na Ucrânia desde que a Rússia lançou sua guerra contra seu vizinho ocidental em 24 de fevereiro.
A ONU disse que os números reais provavelmente serão muito maiores, pois as condições no terreno dificultam a verificação.
Dados da ONU mostram que mais de 3,38 milhões de refugiados fugiram da Ucrânia desde o início da guerra, enquanto estima-se que cerca de 6,5 milhões estejam deslocados internamente no país.
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