A Anistia Internacional pediu ontem ao presidente egípcio, Abdel Fattah Al-Sisi, que liberte o jornalista aposentado Tawfik Ghanem, que está detido desde maio de 2021.
“Liberte o jornalista de 66 anos Tawfik Ghanem AGORA”, disse a Anistia no Twitter, observando que ele passou “300 dias injustamente atrás das grades por seu trabalho na mídia”.
A organização de direitos humanos apontou que Ghanem teve “cuidados de saúde adequados para seus múltiplos problemas de saúde” negados, acrescentando que ele foi mantido em “condições horríveis”.
Ghanem foi preso em 21 de maio de 2021 pelas forças de segurança egípcias depois que invadiram sua casa no oeste da capital do Cairo. Mais tarde, ele foi colocado em prisão preventiva pela promotoria de segurança do Estado por “pertencer a um grupo terrorista”.
Sua detenção foi renovada várias vezes, a última das quais foi em 19 de março, quando um tribunal estendeu seu confinamento por 45 dias.
Ghanem, um jornalista veterano que se aposentou em 2015, sofre de diabetes e outras doenças, segundo declarações anteriores de sua família. Ele precisa de medicação diariamente.
Ele ocupou vários cargos jornalísticos ao longo de mais de 30 anos, principalmente a presidência da Media International Foundation, que administrava o site IslamOnline.net. Ele também foi diretor do escritório regional da Agência Anadolu turca no Egito até 2015.
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