Nesta terça-feira (22), a Arábia Saudita alegou em tom de alerta que o fornecimento contínuo de drones armados e mísseis balísticos iranianos aos rebeldes houthis no Iêmen impõem uma ameaça concreta às redes globais de abastecimento de petróleo.
O Conselho de Ministros da Arábia Saudita, chefiado pelo Rei Salman Bin Abdulaziz, “urgiu o mundo a responder firmemente às milícias houthis e dissuadi-las de seus ataques que põem diretamente em risco a segurança as redes abastecimento de petróleo, nas condições atuais, extremamente sensíveis, do mercado de energia global”.
Em nome do gabinete, Majid bin Abdullah al-Qasabi, ministro em exercício para comunicações, negou qualquer responsabilidade da monarquia sobre a eventual escassez de recursos no mercado internacional, diante de ataques houthis contra instalações de petróleo e gás natural.
Riad também reafirmou o papel fundamental do grupo conhecido como OPEP+ nos esforços para estabilizar a economia do petróleo. O grupo compreende membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e outros estados produtores, incluindo a Rússia.
Previamente, o chanceler e príncipe saudita Faisal Bin Farhan destacou a urgência de pressionar os houthis para interromper suas ameaças sobre a navegação global, ao insistir que o movimento iemenita, ligado a Teerã, representa riscos à segurança e estabilidade regional.
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