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Hamas saúda relatório da ONU sobre apartheid de Israel

Michael Lynk, relator especial das Nações Unidas para a Palestina, em Genebra, 18 de maio de 2018 [FABRICE COFFRINI/AFP via Getty Images]

O grupo palestino Hamas agradeceu nesta quinta-feira (25) declarações de Michael Lynk, relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre direitos humanos nos territórios palestinos ocupados, que concluiu que Israel conduz crimes de apartheid contra o povo nativo.

Jihad Taha, porta-voz do Hamas, observou que a organização islâmica valoriza os apelos de Lynk para que a comunidade internacional aja imediatamente perante os crimes da ocupação e para proteger os direitos da população nativa.

Taha enalteceu o relatório como novo adendo a uma série de conclusões semelhantes deferidas por grupos de direitos humanos, incluindo a Anistia Internacional, além de registros veementes sobre violações contra as terras árabes e seus lugares sagrados.

Em seguida, Taha reafirmou também a necessidade de responsabilizar a liderança política e militar de Israel pelos crimes cometidos em nome do estado.

O Hamas renovou apelos às Nações Unidas e à comunidade internacional para adotar medidas dissuasivas contra a potência ocupante, incluindo ao indiciar autoridades israelenses, trabalhar para dar fim à ocupação e assegurar aos palestinos seus direitos legítimos.

LEIA: Israel comete crimes de apartheid, confirma investigador da ONU

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