A produção de petróleo no Irã aumentou para o que era antes de as sanções serem impostas pelos EUA em 2018, depois que o ex-presidente Donald Trump se retirou do acordo nuclear.
O Ministério do Petróleo do Irã anunciou em um comunicado, na sexta-feira (25): “Uma das promessas do Ministério do Petróleo no governo do presidente (iraniano), Ebrahim Raisi, foi cumprida ao devolver a produção de petróleo do Irã ao nível anterior às sanções unilaterais dos EUA”.
O comunicado acrescentou: “A capacidade de produção de petróleo antes das sanções atingiu mais de 3,8 milhões de barris por dia”, no entanto, não divulgou um número para o volume de produção atual.
O Ministério do Petróleo iraniano considerou esse um evento importante, observando: “Além de atender às necessidades das refinarias locais, poderia abrir a mão do Irã para aumentar as exportações de petróleo e restaurar sua participação no mercado global de petróleo”.
De acordo com o relatório do ministério iraniano, a capacidade de produção de petróleo do Irã era de cerca de 3,838 milhões de barris por dia antes da imposição das sanções dos EUA, que diminuiu nos anos anteriores devido à falta de planejamento e ao baixo investimento.
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O governo de Raisi diz que há um aumento nas exportações de petróleo para o exterior, mas se recusa a divulgar o volume de exportações e os mecanismos que utiliza para contornar as sanções dos EUA.
Desde abril do ano passado, o Irã está engajado em negociações com potências internacionais para chegar a um entendimento para reviver o acordo nuclear de 2015, sob o qual as sanções seriam suspensas em troca de seu compromisso com os termos do acordo sobre atividades nucleares.
O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, está participando de negociações com o Irã indiretamente, patrocinadas pela União Europeia (UE).
As negociações foram suspensas em 11 de março devido a diferenças não resolvidas, enquanto Teerã diz que chegar a um acordo está próximo e requer uma decisão política de Washington.
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