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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Facções palestinas condenam ‘cúpula da vergonha’ realizada em Israel

Da esquerda para a direita: ministros de política externa de Israel, Yair Lapid; Estados Unidos, Antony Blinken; Emirados Árabes Unidos, Abdullah bin Zayed al-Nahyan; Marrocos, Nasser Bourita; Egito, Sameh Shoukry; e Bahrein, Abdullatif bin Rashid al-Zayani, no kibutz israelense Sde Boker, na região do Negev (Naqab), em 28 de março de 2022 [JACQUELYN MARTIN/AFP via Getty Images]

O Alto Comitê de Acompanhamento das Facções Islâmicas Nacionais condenou neste domingo (27) a “cúpula de normalização” que reuniu ministros de política externa de Israel e de estados árabes, na região do Negev (Naqab).

Yair Lapid (Israel), Sameh Shoukry (Egito), Nasser Bourita (Marrocos), Abdullatif al-Zayani (Bahrein), Abdullah bin Zayed (Emirados Árabes Unidos) reuniram-se com o Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken.

Durante coletiva de imprensa na Faixa de Gaza, os grupos palestinos descreveram o evento como “cúpula da vergonha” e “facada nas costas” contra a população nativa, submetida há mais de sete décadas a ataques “selvagens”.

A “cúpula da vergonha”, reafirmaram, representa uma “exploração” israelense sobre os estados árabes e seus recursos, sob pretexto de segurança e interesses em comum. “A verdadeira ameaça ao povo árabe é a ocupação sionista”, insistiram as facções.

A cúpula, conforme seu relato, tem como objetivo propagandear a formação de uma aliança árabe-sionista como extensão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Os movimentos palestinos sugeriram então que os tratados comerciais e militares entre Israel e estados árabes “entrarão em colapso devido à persistência palestina sobre sua resistência e seu direito legítimo contra a ocupação israelense”.

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