UNRWA relança Centro de Serviços de TI em Gaza

A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) comemorou no domingo (27) o relançamento de seu Centro de Serviços de TI em seu escritório de campo recém-modernizado na Faixa de Gaza. A cerimônia contou com a presença da vice-comissária-geral da UNRWA, Leni Senseth, e outros altos funcionários, incluindo o diretor de assuntos da UNRWA em Gaza, Thomas White.

“Em linha com a estratégia de modernização e inovação da Agência, o centro recentemente reaberto apresenta serviços de TI de ponta e fornece soluções de TI eficientes nos cinco campos de operações da Agência e para agências da ONU em todo o mundo”, disse a UNRWA. “Tais serviços incluem desenvolvimento de aplicativos web e móveis, garantia de qualidade de software, design de UI/UX, segurança cibernética, computação em nuvem, ciência de dados, gerenciamento de projetos e uma central de serviços.”

De acordo com Stenseth, “a UNRWA IT Service Center tornou-se a maior empregadora de TI em Gaza, contribuindo, assim, para as oportunidades de subsistência na Faixa de Gaza”. O ex-embaixador da Noruega no Líbano acrescentou que a criação do Centro de Serviços está muito alinhada com o objetivo estratégico da Agência de modernizar e transformar digitalmente seus serviços, processos de negócios e sistemas de gerenciamento de informações. “É muito emocionante pensar nesse centro de TI como um pequeno Vale do Silício em Gaza.”

O diretor de Informação da UNRWA e diretor do Departamento de Tecnologia e Gestão da Informação, Kaan Cetinturk, destacou que Gaza está cheia de graduados em TI qualificados, educados e apaixonados. “Esse Centro de Serviços criou uma grande oportunidade para explorar o potencial da juventude em Gaza e fortalecer suas capacidades.” Ao investir no capital humano dos refugiados da Palestina, acrescentou, a UNRWA contribui ativamente para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. “Precisamos do apoio de todos os nossos doadores e do setor privado para fazer parte dessa jornada de sucesso.”

Desde sua criação inicial em 2020, o Centro cresceu tanto que hoje emprega 120 palestinos na Faixa de Gaza sitiada.

LEIA: Países anfitriãos da UNRWA debatem desafios

Sair da versão mobile