A família de um ativista político que morreu sob custódia das forças de segurança palestinas no ano passado acusou o Aparelho de Segurança Preventiva de tentar encobrir seu assassinato.
A família disse, em comunicado na noite de terça-feira (29), que as ações do Aparelho de Segurança Preventiva comprovam a extensão de suas políticas criminosas que chegaram ao nível de cometer crime organizado, empregando falsas testemunhas e advogados corruptos.
A declaração veio após uma audiência no tribunal realizada em 24 de março, em que um advogado representando o Aparelho de Segurança Preventiva convidou o patologista forense Saber Al-Aloul, que afirmou em seu depoimento que Nizar havia morrido de doença cardíaca.
No entanto, a família Banat explicou, no comunicado, que o laudo pericial oficial que foi emitido após exame completo do corpo concluiu que a causa da morte foram os múltiplos golpes no corpo.
“A prova fornecida pelo Ministério Público Militar é o laudo pericial oficial e só pode ser refutado por provas superiores ou equivalentes a ele, e isso é o que nunca poderá ser alcançado”, disse o comunicado, lembrando que a família obteve o prontuário médico de Nizar do Hospital Al-Ahly e do Hospital Alia, que afirmava que Nizar não sofria de nenhuma doença, e que os relatórios haviam sido publicados anteriormente e serão republicados para a comunidade local e para a mídia.