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Presidente da Tunísia rejeita sessão do parlamento como ‘ilegal’

Presidente da Tunísia Kais Saied em Túnis, 25 de dezembro de 2019 [FETHI BELAID/AFP/Getty Images]

O Presidente da Tunísia Kais Saied condenou a proposta de uma sessão online do parlamento como “ilegal”, ao alegar que os responsáveis por tais esforços planejam “criar o caos” no país.

Saied suspendeu os trabalhos da câmara, como parte de uma série de “medidas excepcionais” instituídas no último ano. O presidente tomou para si poderes quase absolutos, ao destituir o premiê e seus ministros em julho.

“Os encontros são ilegais porque a assembleia está suspensa”, insistiu Saied em um vídeo publicado por seu gabinete na noite desta segunda-feira (29).

A reunião online foi convocada por um grupo parlamentar que inclui o presidente da câmara Rached Ghannouchi e diversos representantes de partidos políticos. A sessão estava prevista para esta quarta-feira (30) a fim de debater a revogação dos decretos de Saied.

As condições socioeconômicas que assolam o país também faziam parte da agenda.

No entanto, contestou Saied: “Eles recorrem a tentativas miseráveis, tentativas de golpe. Há estado, lei e soberania em casa e no exterior. Quem quer que queira sabotar o estado e suas instituições, ou levar a confrontos internos, há meios de dissuadí-los. A decisão de realizar a plenária é uma decisão ficcional”.

LEIA: Organização de direitos humanos da Tunísia critica julgamentos militares de civis e pede revisão da lei

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