Nesta quarta-feira (30), o Ministro da Defesa de Israel Benny Gantz ordenou a transferência de mil soldados complementares à Cisjordânia ocupada e à fronteira nominal com a Faixa de Gaza sitiada, com pretexto de conferir apoio à polícia local.
Embora em treinamento, os soldados serão encaminhados conforme demandas policiais, declarou o gabinete de Gantz.
O exército da ocupação israelense empregou doze novos batalhões na Cisjordânia e outros dois ao longo da cerca de fronteira com Gaza, desde a última semana.
“Estamos assumindo ações ofensivas e defensivas”, insistiu Gantz segundo o jornal Times of Israel, após uma reunião de segurança com Aviv Kochavi, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, e Yehuda Fuchs, chefe do Comando Central.
“Ordenei avanços de defesa para auxiliar as forças policiais com equipamentos, recursos humanos e contingente adicional”, comentou. “Caso preciso, mobilizaremos milhares de reservistas para lotar as ruas e operar onde quer que seja”.
“Faremos tudo o que for necessário para romper este ciclo de terror”, alegou o ministro. “Traremos de volta a paz e a estabilidade por meio da força, de uma maneira perspicaz e responsável”.
Gantz também prometeu planos para executar atos de espionagem contra eventuais “agressores” nas redes sociais, frustrar a entrada “ilegal” de palestinos nos territórios considerados Israel e cortar supostas linhas de contrabando de armas.
LEIA: Carros palestinos são vandalizados e pichados por colonos de Israel