O Presidente da Tunísia Kais Saied anunciou nesta quarta-feira (30) a dissolução do parlamento, sob pretexto de “preservar o estado”, segundo informações da agência Anadolu.
“Hoje, neste momento histórico, confirmou a dissolução da Assembleia dos Representantes do Povo, a fim de preservar o estado e suas instituições”, afirmou Saied.
O anúncio ocorreu horas após congressistas realizarem uma sessão online na qual “revogaram” os avanços outorgados por Saied em 25 de julho de 2021, quando depôs o premiê, congelou o parlamento e passou a governar por decreto.
A maior parte das forças políticas descrevem os avanços do presidente conservador como “golpe” contra a constituição e os princípios da democracia.
“O congresso conduziu seu encontro, mas ninguém sabe como, pois estava suspenso”, afirmou Saied ao Conselho de Segurança Nacional. “Digo aos tunisianos, tenham certeza de que nossas instituições estão funcionando e que a nação está prontapara defendê-los daqueles que agem em nome de um grupo e não do estado”.
A Ministra da Justiça Leila Jeffal encomendou à Procuradoria-Geral uma investigação contra os membros do parlamento, sob acusações de “conspirar contra a segurança nacional”.
LEIA: Parlamento da Tunísia vota para abolir ‘medidas excepcionais’ de Saied
Este conteúdo da Middle East Monitor está licenciado sob uma Internacional Creative Commons Atribuição Não Comercial de Livre Compartilhamento (Attribution-NonCommercial-ShareAlike) 4.0.. Se a imagem tiver nosso crédito, essa licença também se aplica a ela. O que isso significa? Para permissões além do escopo desta licença, entre em contato conosco.
Detectou um erro nesta página? Informe-nos
