Nesta quinta-feira (31), o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, radicado em Genebra, aprovou pela primeira vez uma resolução a favor da Palestina, a fim de garantir responsabilidade e justiça perante os crimes da ocupação israelense.
Trinta e sete países votaram a favor da resolução, sete se abstiveram e três assumiram posição contrária: Malauí, Estados Unidos e Brasil. Dentre os votos favoráveis estão estados da Europa, Oriente Médio, África e Ásia, incluindo a China. Rescindiram o voto: Reino Unido, Índia, Nepal, Ucrânia, Honduras, Camarões e Ilhas Marshall.
O Ministério de Relações Exteriores e Expatriados da Autoridade Palestina (AP) agradeceu os estados-membros favoráveis à proposta submetida pelo Estado da Palestina.
Segundo a chancelaria, o resultado reflete “compromisso dos estados-membros com a importância de responsabilizar o regime colonial e de apartheid instaurado por Israel”.
“O consenso internacional e o voto a favor de resoluções palestinas é uma forma de proteger os palestinos e preservar seus direitos, para desmantelar, em último caso, o regime israelense de apartheid”, prosseguiu o ministério.
Não obstante, voltou a apelar à comunidade internacional “para responsabilizar Israel e seus criminosos de guerra” e insistiu que “a política seletiva de dois pesos e duas medidas sobre a implementação da lei internacional prejudica a ordem global baseada no direito”.
LEIA: Bebê palestina de 19 meses morre após Israel negar tratamento