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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Prefeitura israelense proíbe cidadãos palestinos de realizar serviços comunitários

Manifestante com um cartaz escrito ‘Israel é um estado de apartheid’ durante protesto na Cisjordânia ocupada, em 23 de janeiro de 2019 [Abbas Momani/AFP/Getty Images]
Manifestante com um cartaz escrito ‘Israel é um estado de apartheid’ durante protesto na Cisjordânia ocupada, em 23 de janeiro de 2019 [Abbas Momani/AFP/Getty Images]

Yehiel Zohar, prefeito de Netivot, no território considerado Israel — isto é, ocupado durante a Nakba, em 1948 — decidiu proibir palestinos residentes no estado sionista e na Cisjordânia de conduzir serviços comunitários em diversas instituições.

O Centro Legal para os Direitos da Minoria Árabe em Israel (Adalah) confirmou ontem (4) ter enviado uma carta ao prefeito e seu assessor jurídico, Tal Shlomi, para pressioná-los a recuar dessa “decisão racista”.

Outras figuras políticas e órgãos públicos de Israel também receberam a mensagem.

Em 30 de março, a prefeitura israelense anunciou no Facebook sua decisão de impedir cidadãos palestinos de realizar serviços comunitários. Sob críticas, a postagem foi editada para remover a menção aos árabes de Israel; porém, mantendo restrições aos habitantes da Cisjordânia.

Na última semana, a prefeitura israelense de Ashkelon reverteu um decreto semelhante sob críticas generalizadas.

“A decisão da prefeitura claramente alveja os trabalhadores árabes devido a sua etnia”, insistiu a Adalah. “Trata-se de uma decisão racista e arbitrária que considera todo e qualquer palestino da Cisjordânia ocupada ou de Israel como uma ameaça”.

A organização de direitos humanos apontou que o decreto contradiz a própria lei doméstica de Israel, que prevê não-discriminação entre os trabalhadores. A Adalah, não obstante, descreveu a medida como “punição coletiva”.

LEIA: Israel duvida cada vez mais da fiabilidade dos Estados Unidos

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