![Forças da ocupação israelense em Nablus, Cisjordânia ocupada, 9 de fevereiro de 2022 [Mamoun Wazwaz/Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2022/04/20220209_2_52098400_73487450.webp?resize=933%2C622&quality=75&strip=all&ssl=1)
Israel matou 355 palestinos e feriu mais de 16.500 ao longo de 2021, na Cisjordânia ocupada, revelou um relatório publicado pelo Ministério da Saúde da Autoridade Palestina (AP).
O documento confirma que 265 das vítimas civis eram radicadas na Faixa de Gaza sitiada, executadas durante a ofensiva de onze dias, em maio último. O restante residia nas terras ocupadas da Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
A maioria dos traumas ocorreu também em maio, observou o ministério. No total, cerca de três mil pessoas foram hospitalizadas: 2.131 feridos em Gaza e 964 na Cisjordânia.
Segundo os dados, o número de palestinos mortos por Israel pulou de dez em abril de 2021 a 303 no mês seguinte. Dentre as vítimas, há ainda 87 crianças, 60 mulheres e 18 idosos.
A cidade de Nablus, na Cisjordânia ocupada, registrou o maior número de óbitos causados por soldados israelenses, com 30 palestinos executados. Em seguida, estão Jenin, com 14 mortes; Ramallah, com 13; al-Bireh, com 11; Hebron e Jerusalém, com dez mortes cada.
Quando à faixa costeira, sob cerco militar israelense: 120 palestinos foram assassinados na Cidade de Gaza, 75 no norte do território e 34 na região de Khan Yunis, na porção sul.
O relatório constatou que 50% dos feridos foram baleados por munição real, dos quais 35% foram tratados em hospitais da Cisjordânia, com ferimentos nos membros superiores. “Isso sugere que soldados israelenses têm o ímpeto de matar”, concluiu o ministério.
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