O Banco Central do Marrocos, a Autoridade de Câmbio e a Autoridade do Mercado de Capitais pediram aos marroquinos que cumpram as leis que proíbem o uso de criptomoedas.
Os reguladores disseram, em um comunicado conjunto divulgado ontem, que, “apesar dos avisos anteriores sobre os riscos associados ao uso de criptomoedas como o Bitcoin, observou-se que alguns continuam usando esse tipo de operação”.
No mês passado, o governador do Banco Central do Marrocos, Abdellatif Jouahiri, disse que o país está deliberando com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM) para estabelecer um marco regulatório comum para as criptomoedas.
Na ocasião, Jouahiri explicou que o Banco Central marroquino havia estabelecido um comitê para discutir o licenciamento de criptomoedas e que chegará a hora de reconhecer as criptomoedas.
LEIA: Com bitcoin, El Salvador se torna um centro para a indústria de criptomoedas
No entanto, a declaração de ontem alertou que lidar com criptomoedas envolve grandes flutuações e carece de proteção para os consumidores. O comunicado acrescentou que as transações podem ser usadas para fins ilegais, sobretudo lavagem de dinheiro ou financiamento de atividades criminosas.
Em novembro de 2017, o Marrocos proibiu o uso de criptomoedas.
O Marrocos teme que o comércio de criptomoedas possa prejudicar a economia e a moeda local, como resultado da saída de divisas através do comércio de moeda virtual, o que pode, em algum momento, reduzir a oferta de divisas.