Jornalistas iemenitas lançaram uma campanha para instar a Organização das Nações Unidas (ONU) a incluir quatro colegas condenados à morte pelos rebeldes houthis em um eventual acordo de troca de prisioneiros.
“Pelo sétimo ano consecutivo, a milícia terrorista houthi continua a sequestrar jornalistas e escondê-los em porões escuros na capital ocupada, Sana’a, onde enfrentam tortura física e psicológica, sob iminente ameaça de morte”, afirmou a campanha em comunicado.
“Exigimos que as Nações Unidas e seus comitês especializados … incluam os quatro jornalistas sequestrados pela milícia houthi [em um acordo futuro]”, acrescentou.
Os presos foram identificados como Abdul-Khaleq Amran, Tawfiq al-Mansouri, Harith Hamid e Akram Al-Walidi. A nota também instou o governo iemenita a assumir suas responsabilidades para libertá-los e cuidar de suas famílias.
“Tais crimes não serão submetidos a um estatuto de exceção e seus infratores devem ser responsabilizados”, reafirmou.
Os quatro jornalistas foram abduzidos pelos houthis em 9 de junho de 2015. Em abril de 2020, foram condenados à pena capital por seu trabalho em campo.
Em março, fontes de ambos os lados da guerra no Iêmen confirmaram arranjos para conduzir uma troca de prisioneiros sob mediação das Nações Unidas. Espera-se que 2.223 prisioneiros sejam libertados.
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