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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Unesco adota duas resoluções sobre a Palestina ocupada

Vista do Hotel Petra na região do Portão de Jaffa, na Cidade Velha de Jerusalém ocupada, para o Domo da Rocha, na Esplanada das Mesquitas, em 29 de março de 2022 [Hazem Bader/AFP via Getty Images]
Vista do Hotel Petra na região do Portão de Jaffa, na Cidade Velha de Jerusalém ocupada, para o Domo da Rocha, na Esplanada das Mesquitas, em 29 de março de 2022 [Hazem Bader/AFP via Getty Images]

A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) adotou nesta quarta-feira (6) uma resolução para asseverar nulidade de todas as ações israelenses cujo intuito é alterar a identidade e o status legal de Jerusalém ocupada.

As informações são da agência de notícias Xinhua.

Durante sua 214ª sessão em Paris, o Conselho Executivo da Unesco aprovou a resolução proposta pela Jordânia, em coordenação com associações palestinas, árabes e islâmicas.

“A resolução pede a Israel que suspenda seus atos de provocação e procedimentos unilaterais e ilegais contra Haram al-Sharif [Esplanada das Mesquitas] … incluindo Al-Aqsa, a Cidade Velha de Jerusalém e seus muros históricos”, confirmou a reportagem.

Um porta-voz da chancelaria jordaniana observou que o texto reafirma as 21 resoluções sobre Jerusalém deferidas previamente pelo Conselho Executivo, além de onze resoluções do Comitê de Patrimônio Mundial.

As determinações internacionais manifestam receio sobre a reiterada negativa de Israel, como potência ocupante, de interromper esforços de escavação, construção de túneis e outras obras ilegais nas terras palestinas de Jerusalém Oriental.

A nova resolução, segundo Amã, reforça a posição de tutela da Jordânia sobre a Cidade Velha de Jerusalém e seus santuários cristãos e islâmicos, além de recomendar o envio de uma missão da Unesco à região para inspecionar violações.

Uma outra resolução foi aprovada com foco em temas de patrimônio e educação do povo palestino, sobretudo em apoio à grade curricular das escolas árabes.

O Ministro de Relações Exteriores da Autoridade Palestina Riyad al-Maliki agradeceu ambos os voto do conselho, ao citar “violações sistemáticas e generalizadas conduzidas por Israel, como potência ocupante, contra os direitos do povo palestino”.

LEIA: Israelenses tentam implantar posto avançado ilegal em patrimônio palestino da Unesco

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