Um tribunal argelino condenou ontem a ex-ministra da Cultura Khalida Toumi a seis anos de prisão e emitiu uma multa de US$ 1.430 depois de considerá-la culpada de corrupção, informou a Agência Anadolu.
A agência oficial APS disse que Toumi, 64, a ministra mais antiga durante o governo do falecido presidente Abdelaziz Bouteflika, foi acusada de desperdiçar fundos públicos, abuso de poder e concessão de privilégios indevidos.
O mesmo tribunal condenou um ex-funcionário do ministério, Abdel Hamid Blidia, a quatro anos e multa de US$ 1.430. Enquanto isso, o ex-diretor de cultura da província de Tlemcen, Abdelhakim Miloud, foi condenado a dois anos de prisão e multado em US$ 715,00, segundo a mesma fonte.
As acusações são centradas em eventos culturais organizados pelo Estado, incluindo a Argélia, capital da cultura árabe em 2007, o Festival Africano em 2009 e o Tlemcen, capital da cultura islâmica em 2011.
A decisão pode ser apelada.
Em novembro de 2019, Toumi foi presa, tornando-a a primeira funcionária de alto escalão, sob o presidente Bouteflika, a ser presa.
Antes de assumir o cargo de ministra da Cultura, Toumi foi líder e ex-parlamentar do secular Partido Rally pela Cultura e Democracia.
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