Autoridades da ocupação israelense anunciaram neste domingo (10) que prisioneiros palestinos da região de Jenin não poderão receber visitas de seus familiares, segundo a agência de notícias Arab48. Grupos de direitos humanos denunciam a medida como punição coletiva.
As medidas foram outorgadas pelo Ministro da Defesa de Israel Benny Gantz no último sábado (9), sob pretextos de “segurança” – trata-se de parte do cerco da ocupação à cidade palestina.
As medidas abarcam também a proibição à entrada e saída de Jenin e restrições de acesso de comerciantes e trabalhadores palestinos ao território considerado Israel – ocupado durante a Nakba ou catástrofe, via limpeza étnica, em 1948.
O jornal Times of Israel reportou ontem que Aviv Kohavi, comandante máximo do exército sionista, instruiu as forças ocupantes a expandir sua ofensiva na Cisjordânia, sobretudo na porção norte, incluindo Jenin.
O Clube dos Prisioneiros Palestinos (CPP) corroborou a tese de punição coletiva. Desde o início deste ano, soldados da ocupação detiveram 200 palestinos de Jenin; cem somente em março.
Salvo expresso no artigo acima, este conteúdo do Middle East Monitor está licenciado sob Atribuição Internacional Não-Comercial de Livre Compartilhamento Creative Commons 4.0. Caso as imagens tenham nosso crédito, esta licença também se aplica a elas. O que isso significa? Para permissões além do escopo desta licença, entre em contato conosco.
Detectou um erro nesta página? Informe-nos
Últimas notícias
Ver tudo-
Assine nossa newsletter
Postagens relacionadas
Tendências
- Microsoft enfrenta ação judicial por seu papel no genocídio de Israel em Gaza
- Frio intenso tira a vida de bebê palestino no sul de Gaza
- A justiça, por si só, pode ser a base para um cessar-fogo – Compreendendo a rejeição do Hamas aos termos de Israel
- Ministro das Relações Exteriores do Irã aceita convite do Líbano para visitar Beirute e iniciar um “novo capítulo” nas relações bilaterais
- Ministro da Energia de Israel espera acordo de exportação de gás com o Egito ‘em semanas’
- Arábia Saudita pede que se pare de “redefinir” o cessar-fogo em Gaza e alerta contra a alteração dos termos acordados
- Catar nega financiar o Hamas e afirma que não pagará pela destruição causada por Israel
- Guerra no Sudão criou rede de armas e mercenários, diz relatório
- ‘Não me calarei’: chefe da ONU afirma que continuará pressionando por solução de dois Estados
- Prisão de Netanyahu em Nova York seria legalmente possível sob o direito internacional?







