A associação Al-Azhar, maior órgão islâmico do Egito, condenou nesta segunda-feira (11) a execução a tiros da palestina Ghada Sbatein por forças israelenses.
Ghada era mãe de seis filhos.
A entidade repudiou a “brutalidade da ocupação e o assassinato de uma mulher”.
No domingo (10), o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina confirmou a morte da cidadã de 47 anos, baleada por tropas israelenses perto da cidade de Belém, na Cisjordânia ocupada.
“Soldados da ocupação, com sua característica brutalidade, não respeitaram sequer a santidade do mês sagrado do Ramadã”, acrescentou a Al-Azhar, ao advertir para uma “perigosa escalada”.
Em seguida, a associação islâmica fez um novo apelo à comunidade internacional para “intervir imediatamente e impedir a reincidência de tais crimes”.
De sua parte, a chancelaria palestina em Ramallah descreveu o assassinato de Ghada como “crime de lesa-humanidade” e voltou a reivindicar “proteção internacional”.
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