Um presente chines à ministra de Ciência e Tecnologia israelense, Orit Farkash-Hacohen, colocou em polvorosa a principal agência de segurança da ocupação, a Shin Bet, que apreendeu o objeto por suspeita de conter no interior um dispositivo de espionagem.
O presente era uma caneca que, pelo revestimento de metal, ativou o alarme de segurança. Com isso, todas as canecas presenteadas, que faziam parte de um jogo maior, foram recolhidas e levadas para vistoria.
O caso chegou ao Jerusalém Post e outros veículos de mídia israelense. A Rádio do Exército de Israel disse que os ministérios do governo foram solicitados a redobrar a supervisão dos presentes chines, por receio de que contivessem “dispositivos de escuta ou câmeras”.
A repercussão provocou a reação da embaixada chinesa em Tel Avivi , dizendo que se tratava de um “rumor sem fundamento” difundido por “forças que querem minar as relações chino-israelenses”.
Nesta terça-feira, a agência Shin Bet divulgou o resultado e a imagem do presente destruído para investigação. Por via das dúvidas, os ministérios foram alertados para não não receber brindes nos escritórios, mas antes disso enviá-los aos agentes de segurança.
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