Para quem está longe de casa, o mês do Ramadã é sempre um momento para lembrar da família, cultura e costumes deixados no lugar de origem. Conforme as condições em que se vive na nova terra, pode ser também um período de dificuldade para cumprir as obrigações religiosas, mas também de solidariedade comunitária para que tudo seja possível.
O Ramadã é o mês do jejum, das refeições ao por do sol e antes do raiar do dia, além de muita oração que marca a religião islâmica. A vida em comunidade ajuda a organizar tudo isso. Mas como se conectar com ela ao chegar em um novo destino, na condição de refugiado de guerra, conflitos ou ameaças que obrigam tantos muçulmanos a partir de seus países?
A palestina Faysa Daoud dirige uma organização não governamental que auxilia refugiados de todo mundo que chegam a São Paulo. Esse trabalho é feito a partir dum escritório na cidade de Mogi das Cruzes, que já ajudou sírios, libaneses, congoleses e afegãos, entre outros novos brasileiros, que a procuram inclusive desde seus países de origem para chegar ao Brasil.
É com Faysa Daoud que MEMO Conversa nesta quinta-feira (14), particularmente sobre o tem Refugiados e Ramadã. Ela será entrevistada pelo jornalista Lucas Siqueira, a partir das 21h, em live nos canais do Monitor do Oriente Médio.
ASSISTA: Memo conversa com Jurema Werneck