O Comitê de Apoio aos Jornalistas (JSC, na sigla em inglês) anunciou, na sexta-feira (15), que os ataques contínuos da ocupação israelense e os ataques a jornalistas e meios de comunicação em Jerusalém visam impedir que seus crimes sejam divulgados.
Durante a agressão israelense aos fiéis palestinos dentro da Mesquita Al-Aqsa na sexta-feira, o JSC documentou ataques israelenses ao fotojornalista Rami Al-Khatib, à jornalista Nisreen Salem e a uma terceira fotojornalista não identificada pelos soldados da ocupação.
Várias forças de ocupação israelenses bateram duramente em Al-Khatib antes que sua câmera fosse quebrada, uma bala de borracha feriu Salem na cabeça e a fotojornalista não identificada também sofreu ferimentos.
O JSC reiterou sua condenação dos ataques a jornalistas e meios de comunicação, o que constitui uma violação flagrante do direito internacional humanitário.
Apelou aos órgãos internacionais e de direitos humanos, especialmente à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e à Federação Internacional de Jornalistas, que tomem medidas imediatas e urgentes para pressionar as autoridades de ocupação israelenses a cessar suas violações.
Enquanto isso, pediu aos órgãos internacionais que garantam a proteção necessária para jornalistas e escritórios de mídia, pois os ataques visam impor um apagão à mídia e privar as pessoas do direito à informação.
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