Sessenta associações de direitos civis e humanos na Tunísia pediram na sexta-feira para acelerar a realização de um “diálogo nacional participativo genuíno” que englobe todas as partes do país.
De acordo com a Agência Anadolu, este veio em conferência de imprensa em Túnis, com a participação de representantes de 60 associações, entre as quais a Associação Tunisina de Apoio às Minorias, Voluntários e Dami.
“Não podemos seguir o caminho de salvar a Tunísia de sua crise sem oferecer uma oportunidade de debate entre atores políticos e civis. O direito de participar desse diálogo não é um assunto discutível”, anunciaram as associações em comunicado conjunto.
A declaração acrescentou: “Queremos um diálogo bem definido com uma estrutura clara”.
Em sua declaração à Agência Anadolu, Emad Zouari, representante do Observatório Nacional de Defesa do Direito à Diferença, compartilhou: “A reunião dessas diferentes associações é uma expressão de nossa posição de ausência de diálogo. O presidente, Kais Saied, anunciou o lançamento de um diálogo nacional, mas até agora nenhum diálogo foi iniciado. O diálogo não deve ser seletivo, mas deve reunir vários atores políticos e civis para ser eficaz em contribuir para identificar as características da etapa futura.”
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