Em nota, a associação que representa a comunidade islâmica no país manifestou sua solidariedade com os palestinos, sob reiterada agressão israelense durante o Ramadã.
O centro pediu a Buenos Aires, assim como entes internacionais, que repudiem publicamente os ataques de Israel e “exerçam seus poderes para dar fim a práticas ilegais e desumanas, que violam todas as resoluções e convenções internacionais”.
O instituto também advertiu para uma “nova escalada de ataques brutais” na Palestina histórica, nos próximos dias, “caso a comunidade internacional permaneça em silêncio”.
“Israel aproveitou sua chance enquanto o mundo está ocupado com a guerra entre Rússia e Ucrânia e decidiu agredir os palestinos durante o mês sagrado do Ramadã, sem respeitar ao menos as normas da lei internacional”, prosseguiu o comunicado.
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O centro também condenou a grande imprensa por ignorar ou minimizar os ataques contra os palestinos, ao descrever a postura editorial hegemônica como “altamente preocupante”.
Anibal Bakir, presidente do Centro Islâmico da Argentina, declarou: “A questão palestina e a Mesquita de Al-Aqsa não concerne apenas os palestinos, mas sim a comunidade islâmica de todo o mundo. Nós, muçulmanos da Argentina, somos parte dessa comunidade”.
“Tentamos dar destaque a Al-Aqsa na mídia argentina, sobretudo que simpatiza com a questão palestina, com objetivo de conscientizar o público sobre o que acontece no santuário sagrado”, acrescentou.
Bakir insistiu que o governo argentino de Alberto Fernández deve assumir uma posição “rigorosa” sobre os crimes de Israel contra fiéis palestinos durante o Ramadã.
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