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Novo Plano de Ação visa proteger crianças afetadas por conflito no Iêmen

Os iemenitas inspecionam os danos após a coalizão liderada pela Arábia Saudita realizar ataques aéreos em Sanaa, Iêmen, em 18 de janeiro de 2022 [Mohammed Hamoud/Agência Anadolu]
Os iemenitas inspecionam os danos após a coalizão liderada pela Arábia Saudita realizar ataques aéreos em Sanaa, Iêmen, em 18 de janeiro de 2022 [Mohammed Hamoud/Agência Anadolu]

Mais de 10,2 mil crianças foram assassinadas ou mutiladas no Iêmen durante o conflito, que também recrutou quase 3,5 mil menores como combatentes.

Os confrontos entre rebeldes houthis, o governo do país e a coalizão liderada pela Arábia Saudita entrou pelo oitavo ano.

Acesso

No início deste mês, as partes declararam uma trégua, que facilitou a assinatura de um novo plano de ação para proteger os menores. O documento foi firmado entre os rebeldes houthis e o Escritório da representante especial do secretário-geral para Crianças e Conflito Armado, Virginia Gamba.

Ao assinar como testemunha, ela pediu aos houthis que concedam acesso a todos os agentes humanitários para as comunidades afetadas pelo conflito.

O novo plano servirá para reforçar a proteção dos menores que e vivem em meio aos combates.

LEIA: Governo do Iêmen pede socorro para impedir colapso e fome

Paz

Ao assinar o plano de ação, os rebeldes houthis, que se denominam Ansar Allah, se comprometem a terminar com o recrutamento de menores paras as fileiras do conflito armado. Eles também têm que prevenir a morte e mutilação de crianças, ataques à escola e hospitais e outras graves violações. Virginia Gamba elogiou os esforços de todas as partes no conflito do Iêmen para evitar as violações e disse que o novo plano de ação é um passo na direção certa.

Seis meses

Pelo documento, as partes se comprometem em identificar e libertar crianças que estejam em combate dentro de seis meses oferecendo ainda programas de reintegração delas na sociedade.

Para a represente especial, a parte mais difícil começa agora na implementação do plano e na criação de ações concretas para melhorar a proteção dos menores.

Gamba defende que a proteção e as necessidades das crianças devem ser o centro das negociações de paz.

Publicado originalmente em ONU News

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