Mais de 10,2 mil crianças foram assassinadas ou mutiladas no Iêmen durante o conflito, que também recrutou quase 3,5 mil menores como combatentes.
Os confrontos entre rebeldes houthis, o governo do país e a coalizão liderada pela Arábia Saudita entrou pelo oitavo ano.
Acesso
No início deste mês, as partes declararam uma trégua, que facilitou a assinatura de um novo plano de ação para proteger os menores. O documento foi firmado entre os rebeldes houthis e o Escritório da representante especial do secretário-geral para Crianças e Conflito Armado, Virginia Gamba.
Ao assinar como testemunha, ela pediu aos houthis que concedam acesso a todos os agentes humanitários para as comunidades afetadas pelo conflito.
O novo plano servirá para reforçar a proteção dos menores que e vivem em meio aos combates.
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Paz
Ao assinar o plano de ação, os rebeldes houthis, que se denominam Ansar Allah, se comprometem a terminar com o recrutamento de menores paras as fileiras do conflito armado. Eles também têm que prevenir a morte e mutilação de crianças, ataques à escola e hospitais e outras graves violações. Virginia Gamba elogiou os esforços de todas as partes no conflito do Iêmen para evitar as violações e disse que o novo plano de ação é um passo na direção certa.
Seis meses
Pelo documento, as partes se comprometem em identificar e libertar crianças que estejam em combate dentro de seis meses oferecendo ainda programas de reintegração delas na sociedade.
Para a represente especial, a parte mais difícil começa agora na implementação do plano e na criação de ações concretas para melhorar a proteção dos menores.
Gamba defende que a proteção e as necessidades das crianças devem ser o centro das negociações de paz.
Publicado originalmente em ONU News