As travessias de fronteira na Cisjordânia ocupada e Gaza sitiada serão fechadas durante os últimos dias da Páscoa judaica (Pesach), anunciou o exército israelense. Tais restrições são comuns nos feriados religiosos, sob suposta prerrogativa de “medidas preventivas”.
Neste contexto, todas as principais rodovias são fechadas e checkpoints são instalados no perímetro, com reforço na presença militar. Em Gaza, o cerco de 15 anos é intensificado.
Tais medidas abusivas contra a população nativa são justificadas pela ocupação como meios de “assegurar a celebração dos colonos”.
O fechamento começa nesta quinta-feira (21), às 17 horas locais, e continua em vigor até sábado (23), a depender das “condições de segurança”, conforme o jornal Times of Israel.
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Exceções serão supostamente concedidas a palestinos autorizados a adentrar no território considerado Israel — isto é, ocupado durante a Nakba em 1948, via limpeza étnica — para conduzir suas preces na Mesquita de Al-Aqsa ou realizar trabalho humanitário.
Na manhã de hoje, policiais israelenses invadiram os pátios de Al-Aqsa, para preparar terreno a incursões de colonos ilegais. Fiéis muçulmanos, incluindo mulheres e crianças, foram agredidos.
Ao menos 152 palestinos foram feridos na última sexta-feira (15), quando tropas israelenses entraram na mesquita e dispararam balas de borracha e munição real em seu interior.