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Israel restringe visitas ao Santo Sepulcro; protestos pedem revogação

Cristãos ortodoxos fazem vigília na Igreja do Santo Sepulcro, em 1° de maio de 2021 [Emmanuel Dunand/AFP via Getty Images]

O Primeiro-Ministro de Israel Naftali Bennett e seu Ministro do Interior Omer Bar-Lev foram alertados que a decisão de restringir o número de visitas cristãs à Igreja do Santo Sepulcro é uma “violação flagrante” da liberdade de culto e dos direitos palestinos.

“Limitar o número de fiéis a mil visitantes durante a celebração do Sábado de Aleluia na Igreja do Santo Sepulcro é uma violação flagrante da liberdade de culto”, reafirmou a Lista Conjunta, coalizão árabe no parlamento israelense (Knesset). “Trata-se de um novo capítulo nos abusos israelense em série contra os direitos palestinos”.

O governo de Bennett, insistiram os congressistas, não poupa esforços para reduzir a presença palestina nos eventos de Jerusalém, a fim de apartar a cidade da Cisjordânia ocupada e alienar a população nativa.

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“O Sábado de Aleluia é um dos dias mais santos para os cristãos e o governo da ocupação não tem o direito de impedir fiéis de ir à igreja”, reiterou a aliança. “Jerusalém Oriental, com seus lugares sagrados islâmicos e cristãos, faz parte do território ocupado. Israel deve interromper suas intervenções opressoras e revogar tais medidas”.

Segundo a rede de imprensa Quds Press, na véspera da Páscoa ortodoxa, autoridades sionistas pediram às autoridades cristãs nos territórios palestinos para restringir o número de visitas ao Santo Sepulcro a somente mil pessoas.

Em situação paralela, a imprensa local reportou que autoridades israelenses devem fechar a Mesquita de Al-Aqsa a não-muçulmanos a partir desta sexta-feira (22) até o fim do Ramadã.

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