Protestos continuam na Suécia contra queima do Alcorão

Centenas de pessoas reuniram-se neste sábado (23) na capital da Suécia, para protestar contra a queima do livro sagrado islâmico, promovida por um político de ultradireita no país europeu, reportou a agência Anadolu.

Cerca de 500 pessoas saíram às ruas para um ato convocado pelo Partido Nyans, em frente ao parlamento em Estocolmo. Manifestantes exibiram cartazes com os dizeres “Basta de queima do Alcorão” e “Basta de insultar os muçulmanos”.

Na última semana, Rasmus Paludan, chefe da coligação Stram Kurs (Linha Dura), incendiou uma cópia do Alcorão na cidade de Linkoping, no sul da Suécia, e ameaçou avançar com a campanha em comícios futuros.

Em entrevista à Anadolu, Mikail Yuksel, líder do Partido Nyans, descreveu a queima como crime de ódio, em contraponto a quaisquer valores democráticos, e insistiu que a polícia deve impedir Paludan de fazê-lo. “Legalmente, estamos dizendo que é errado”, reiterou.

Yuksel também expressou sua solidariedade aos 104 policiais feridos após confrontos se deflagrarem devido aos atos de provocação de Paludan.

Correligionários do Nyans deixaram rosas em um carro de polícia.

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