A União Palestina na América Latina condenou neste domingo (24) as restrições instituídas pelo governo israelense contra cristãos na Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém ocupada, segundo informações da rede de notícias Quds Press.
A entidade denunciou os obstáculos estabelecidos pela ocupação para conter as comemorações da Páscoa ortodoxa.
Entretanto, parabenizou as diversas denominações cristãs por suas respectivas celebrações da Páscoa, sobretudo os cristãos palestinos que continuam a defender seus lugares sacros contra “gangues criminosas, assassinas e neofascistas” de colonos ilegais.
A associação fez também um novo apelo ao Fatah e Hamas para “ouvirem a voz do povo e reaver a unidade nacional, com base em um acordo de princípios, e compor uma liderança unitária para combater a ocupação e dar fim a seus crimes”.
Samaan Safadi Khoury, presidente da organização, comentou: “A agressão contra cristãos palestinos e seus lugares sagrados não é novidade. As mãos criminosas de Israel nunca se detiveram nos esforços para atacar palestinos, sejam cristãos ou muçulmanos”.
Khoury descreveu como “racista” o limite instituído por Israel ao número de vistos de turismo aos lugares cristãos — “a vasta maioria cancelados nos dias de culto”. Cristãos e muçulmanos, reiterou, sofrem da agressão perpetuada por Israel, que cobre todos os aspectos da vida.
LEIA: Israel restringe visitas ao Santo Sepulcro; protestos pedem revogação