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Anistia pede ao presidente Macron que faça da proteção dos direitos humanos uma prioridade

O presidente francês e candidato à reeleição, Emmanuel Macron, chega a uma assembleia de voto no primeiro turno das eleições presidenciais francesas em Le Touquet, França, em 10 de abril de 2022 [Loic Baratoux/Agência Anadolu]

A Anistia Internacional pediu ao presidente francês, Emmanuel Macron, que faça da proteção dos direitos humanos uma prioridade para seu segundo mandato, depois de derrotar sua rival de extrema-direita, Marine Le Pen, no domingo.

“O primeiro mandato do presidente Macron está longe de ser exemplar em direitos humanos e a Anistia Internacional continuará, ao longo de seu segundo mandato, a exigir que as políticas do presidente respeitem os direitos fundamentais e o direito internacional”, disse o órgão de defesa dos direitos logo após o anúncio da vitória de Macron.

A Anistia levantou o tratamento da França aos refugiados em suas fronteiras, leis antiterror “perigosamente vagas” e venda de armas para a Arábia Saudita e os Emirados Árabes como exemplos de quando o país europeu não conseguiu defender os direitos humanos.

Em dezembro do ano passado, o presidente francês e o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Sheikh Al-Nahyan, assinaram um acordo de armas de US$ 19,2 bilhões, o maior pedido em massa para o caça Rafaela.

A Human Rights Watch criticou a venda na época, questionando por que estava acontecendo, embora os Emirados Árabes desempenhassem um papel de liderança na coalizão liderada pela Arábia Saudita no Iêmen.

Em setembro do ano passado, várias organizações da sociedade civil entraram com uma ação no Tribunal Administrativo de Paris contra a venda de armas do governo francês para a Arábia Saudita e os Emirados Árabes.

No domingo, a Anistia Internacional pediu a Macron que retorne e reassente as crianças francesas detidas na Síria sem demora.

LEIA: Novo Conselho Presidencial do Iêmen promete ‘paz’ ao país

Há 200 crianças francesas vivendo em campos no nordeste da Síria em condições terríveis e a França repatriou apenas 35 crianças.

Não só há pouca comida e água potável, mas as próprias condições deixam as crianças que vivem lá em risco de radicalização, alertaram muitas organizações de direitos humanos.

No início de abril, as Nações Unidas disseram que Al-Hol, um dos campos no nordeste da Síria, é uma “bomba-relógio. Se explodir, afetará não apenas a região, mas também muito além”.

Dezenas de milhares de parentes de combatentes do Daesh foram mantidos lá, a maioria dos quais são mulheres e crianças.

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