Fiéis palestinos participaram das orações da última sexta-feira do Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos, na Mesquita de Al-Aqsa, apesar das restrições impostas pela ocupação israelense.
As informações são da agência de notícias Anadolu.
“Em torno de 160 mil palestinos conduziram a quarta oração de sexta-feira do mês do Ramadã, na Mesquita de Al-Aqsa”, declarou o sheikh Azzam al-Khatib, diretor-geral do Departamento de Recursos Islâmicos de Jerusalém.
Milhares de soldados israelenses foram espalhados por Jerusalém Oriental e na Cidade Velha, nos arredores do santuário islâmico.
Na manhã de sexta-feira (29), confrontos eclodiram entre civis palestinos e forças israelenses dentro do complexo de Al-Aqsa. Ao menos 42 palestinos foram feridos, destacou a Sociedade do Crescente Vermelho da Palestina.
Nesta quinta-feira (28), autoridades israelenses voltaram a negar acesso a Al-Aqsa para palestinos da Cisjordânia com menos de 40 anos de idade.
Há anos, as preces em Al-Aqsa são restritas a residentes de Jerusalém Oriental, cidadãos árabes do estado sionista e um número limitado de palestinos da Cisjordânia, que têm de obter licença especial deferida pela ocupação. Palestinos de Gaza são proibidos de acessar o local.
Al-Aqsa é o terceiro lugar mais sagrado para os muçulmanos. Colonos judeus fundamentalistas descrevem o complexo islâmico como “Templo do Monte”, ao alegar que se trata da localidade de dois templos judaicos da Antiguidade.
LEIA: Jerusalém pertence aos palestinos