Pelo menos doze pessoas ficaram feridas na sexta-feira em uma intervenção da polícia israelense com balas de plástico e bombas sonoras após a oração do amanhecer, informou a Agência Anadolu.
A polícia israelense interveio depois que jovens palestinos entraram na Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental ocupada, vindos de Bab Al-Maghrib, um dos portões da mesquita, e atiraram pedras depois de realizar a oração do amanhecer.
Os primeiros socorros foram prestados a 42 pessoas feridas e 22 delas foram hospitalizadas, informou a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino em comunicado.
Além disso, a polícia supostamente impediu que as equipes do Crescente Vermelho Palestino entrassem no complexo da mesquita.
A polícia israelense expulsou os que estavam no pátio de Al-Aqsa e fechou as portas da mesquita para os muçulmanos que vinham de fora para a última oração do Ramadã na sexta-feira.
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A polícia se retirou da mesquita cerca de duas horas após o ataque. Eles ainda estão implantados fora do Bab Al-Maghrib.
Além disso, testemunhas oculares disseram que duas pessoas foram presas.
Centenas de palestinos da Cisjordânia ocupada protestam contra a polícia israelense cantando e gritando slogans nos becos da Cidade Velha de Jerusalém, onde fica a Mesquita de Al-Aqsa, segundo imagens compartilhadas nas redes sociais.
As tensões estão em alta nos territórios palestinos desde o início de abril, em meio a repetidas campanhas de prisão israelenses na Cisjordânia ocupada e incursões diárias de colonos no complexo da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental.
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