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Crise de saúde no noroeste da Síria é causada por cortes na ajuda internacional, diz Anistia

Uma visão interna de um hospital em Idlib, Síria, em 18 de janeiro de 2022. [İzzeddin Kasim/Agência Anadolu]

Os cortes na ajuda internacional ao noroeste da Síria do Reino Unido e de outras nações ocidentais estão causando uma crise de saúde e levando milhões na região a serem afetados pela escassez de materiais médicos, alertou a Anistia Internacional.

De acordo com a organização de direitos humanos, médicos e profissionais de saúde no noroeste da Síria informaram sobre sua crescente luta para operar adequadamente com poucos recursos e quantias inadequadas de financiamento, forçando-os a recusar residentes com necessidade urgente de cuidados.

Os cortes nos serviços e a escassez de médicos, informou o grupo hoje, se devem principalmente às decisões tomadas no ano passado por grandes doadores, como o Reino Unido e os EUA, de cortar a ajuda à área e suas instalações de saúde. A manutenção dos serviços, instalações e medicamentos, todos gratuitos, dependem inteiramente de ajuda e financiamento internacional.

A vice-diretora regional da Anistia Internacional para o Oriente Médio e Norte da África, Lynn Maalouf, declarou: “A queda maciça de financiamento no ano passado se traduziu imediatamente no fechamento de hospitais e serviços vitais e deixou milhões de sírios – que já sofreram conflitos e violência – lutando para ter acesso a medicamentos e outros cuidados essenciais de saúde”.

Maalouf enfatizou que “os doadores têm o poder de corrigir essa situação devastadora. Suas decisões têm um impacto direto no acesso das pessoas aos cuidados de saúde em um momento em que elas sofrem mais do que nunca”. Ela acrescentou que “o que está acontecendo no noroeste da Síria agora é uma terrível crise humanitária”.

O anúncio e o alerta do grupo de direitos humanos ocorrem dias antes de uma conferência internacional de ajuda na capital belga, Bruxelas, que visa arrecadar e garantir financiamento para sírios deslocados em seu país e região, bem como comunidades que os acolhem como refugiados.

LEIA: PAM reduz ajuda mensal ao noroeste da Síria, em meio à piora da crise alimentar

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