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EUA acusam Rússia de usar combatentes sírios e líbios na Ucrânia

Soldado pró-Haftar escolta prisioneiro de guerra, durante ataques nos arredores da capital Trípoli [Abdullah Doma/AFP via Getty Images]

A Rússia recorreu a mercenários da Síria e da Líbia em sua ofensiva militar na Ucrânia, advertiu o Departamento de Defesa dos Estados Unidos nesta semana.

Segundo um transcrito publicado pelo Pentágono, um oficial sênior não-identificado confirmou que o grupo russo de mercenários Wagner opera em Donbas, após recrutar combatentes sírios e líbios. A fonte, todavia, não pôde conceder “um número exato ou onde estão geolocalizados”.

Desde o advento da invasão na Ucrânia, no final de fevereiro, diversos relatos surgiram sobre a presença de mercenários de ambos os países na vanguarda militar. O presidente Vladimir Putin chegou a vangloriar-se de que 40 mil soldados sírios se voluntariaram para a guerra de Moscou.

Na última semana, novos rumores emergiram sobre a retirada de mercenários na Líbia – sendo 200 combatentes do grupo Wagner e mil soldados sírios – por razões desconhecidas.

O testemunho do Departamento de Defesa parece confirmar seu envio a terras ucranianas, em meio a reveses militares do Kremlin nos últimos dois meses, ao abandonar sua missão inicial de capturar a capital Kyiv e concentrar-se no sul e leste do país.

LEIA: Haftar promete enviar voluntários para apoiar a Rússia, afirma Ministério da Defesa da Ucrânia

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