Israel deteve dois palestinos supostamente envolvidos em um ataque, conduzido com um machado, na cidade de Elad, no qual três israelenses faleceram, reportou um comunicado militar. As informações são da agência de notícias Anadolu.
Segundo o exército sionista, os dois suspeitos — As’sad al-Rifai, de 19 anos, e Emad Subhi Abu Shqeir, de 20 anos — foram capturados em um bosque perto de Elad. Ambos os suspeitos são nativos da região de Rumana, na cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada.
As’sad e Emad foram presos após uma perseguição de quatro dias, envolvendo forças especiais e helicópteros militares.
O ataque ocorreu na quinta-feira (5), em meio tensões nos territórios palestinos, após prisões conduzidas por Israel na Cisjordânia e invasões de colonos ilegais na Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém. Nenhum grupo assumiu responsabilidade pelo incidente.
Al-Aqsa é o terceiro lugar mais sagrado para os muçulmanos. Judeus extremistas, no entanto, denominam o complexo islâmico como “Templo do Monte”, ao reivindicá-lo como localidade de dois templos da Antiguidade.
Israel ocupou Jerusalém Oriental, onde situa-se Al-Aqsa, em 1967, durante a chamada Guerra dos Seis Dias. Em 1980, a ocupação sionista anexou toda a cidade, medida jamais reconhecida pela comunidade internacional.
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