O Rei da Jordânia Abdullah II e a Rainha Rania receberão nesta segunda-feira (9) o Prêmio Path to Peace, na cidade de Nova York, nos Estados Unidos.
A honraria, apresentada anualmente pela Fundação Path to Peace, em parceria com a Missão Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, premia indivíduos “cuja vida e trabalho afetaram dramaticamente a comunidade global para melhor”.
O foco da premiação é desenvolvimento da paz em âmbito nacional e internacional.
Segundo o website oficial da Corte Hachemita da Jordânia, a condecoração enaltece o papel do casal em “promover o diálogo e a harmonia entre as fés”, além de implementar esforços de paz no Oriente Médio e conceder assistência humanitária e abrigo a refugiados.
O monarca deve comparecer ao evento em meio a uma visita de trabalho aos Estados Unidos, onde reuniu-se com líderes cristãos para reafirmar seu compromisso em proteger os direitos religiosos da Terra Santa. A Jordânia tem custódia dos lugares sagrados de Jerusalém ocupada, inclusive os marcos cristãos.
Abdullah deve ainda visitar Washington, embora não haja confirmação de um encontro com o presidente Joe Biden. Não obstante, a questão de Jerusalém e os ataques israelenses contra a Mesquita de Al-Aqsa durante o Ramadã são prioridade em sua agenda.
Segundo Mohammad al-Momani, parlamentar e ex-ministro jordaniano, a viagem de Abdullah “certamente será concentrada na necessidade de paz em Jerusalém; e todos os esforços serão feitos para assegurar os direitos históricos da cidade, conforme a lei internacional”.
O Prêmio Path to Peace foi entregue pela primeira vez, em 1993, a Boutros Boutros-Ghali, falecido chanceler egípcio e secretário-geral das Nações Unidas — visto com um dos arquitetos do Acordo de Camp David, assinado em 1978, que normalizou laços entre Egito e Israel.
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